GAZA/JERUSALÉM
(Reuters) - Forças israelenses mataram 10 militantes palestinos que se
infiltraram em Israel nesta segunda-feira através da fronteira de Gaza, por
meio de túneis escondidos, disseram militares, elevando para cerca 500 o número
de palestinos mortos, incluindo quase 100 crianças, em duas semanas de
conflito.
Em meio a
crescentes apelos internacionais por uma trégua, e um apelo do Conselho de
Segurança da ONU por um cessar-fogo imediato, os jatos de Israel, tanques e
artilharia continuaram a bombardear a Faixa de Gaza, tendo matado 28 membros de
uma mesma família perto da fronteira com o Egito, disseram médicos.
O grupo
islâmico Hamas e seus aliados dispararam diversos foguetes contra regiões no
centro e no sul de Israel, e pesados combates foram relatados no norte e no
leste de Gaza.
Ataques
ininterruptos aumentaram o número de palestinos mortos para 496, incluindo
quase 100 crianças, desde que o confronto começou, em 8 de julho, de acordo com
representantes médicos de Gaza. Israel diz que 18 de seus soldados e 2 civis
morreram.
Ainda nesta
segunda-feira um projétil disparado por um tanque israelense atingiu o hospital
de Al-Aqsa, no centro da Faixa de Gaza, matando quatro pessoas e ferindo 16, de
acordo com o porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf Al-Qidra.
O porta-voz
afirmou que o terceiro andar abrigava uma Unidade de Terapia Intensiva e salas
de cirurgia. Outros projéteis caíram no entorno do hospital, acrescentou.
Autoridades pediram ajuda à Cruz Vermelha para a remoção de pacientes. Os
militares israelenses não fizeram comentários de imediato sobre o hospital.
Militantes
palestinos anunciaram ter capturado no fim de semana um soldado israelense na
Faixa de Gaza, mas o representante de Israel na ONU negou a informação.Apesar de pedidos do mundo todo pelo fim do pior episódio de violência entre palestinos e israelenses em mais de cinco anos, ministros de Israel descartaram a possibilidade de qualquer trégua imediata.
Reuters Brasil
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