O cantor ficou desapontado com o
resultado da obra e afirmou que muitas cenas do longa são condiziam com a
realidade.
“Vi o filme do meu pai… Nossa,
ruim… Contei 18 coisas que não fazem parte com a realidade. O cúmulo é minha
avó branca e meu avô negão. Pena ver meu pai tão mal interpretado… Ele é muito
mais que tudo isso. Ele era um cara muito engraçado, alto astral, cheio de
vida… Um gênio! Vou fazer um documentário falando a real, com as pessoas que fizeram parte da vida dele… A irmã confidente que era a mãe do Ed [Motta]”,
escreveu.
Leo encerrou seu desabafo dizendo
que o filme nada mais é do que um produto tendencioso. “Enfim… Meu pai não
merecia algo tão tendencioso.”
A minissérie que a Globo exibiu
nos últimos dias 1º e 2, a partir do filme de Tim Maia – lançado em 2014 –
omitiu alguns fatos que estavam no longa original, exibido nos cinemas.
Vilão no filme, Roberto Carlos
virou herói na produção editada pela emissora carioca. Isso porque, o Rei, no
auge da juventude e já famoso, esnobava Tim, que ainda estava no início de
carreira. Na minissérie, entretanto, Roberto Carlos é apresentado como o
artista que lançou Tim Maia.
Uma sequência do filme que mostra
claramente que houve uma alteração é a de quando Roberto despreza e humilha Tim
entregando-lhe botas usadas e dinheiro amassado.
Na minissérie, contudo, a cena
foi trocada por depoimentos de Nelson Motta, autor da biografia que originou o
longa, e do próprio cantor.
Na versão exibida pela Globo,
Motta contradiz seu próprio livro e afirma que Roberto fez o que podia para
ajudar Tim. Já Roberto conta que indicou o futuro soulman brasileiro a uma
gravadora.
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