A polícia de Roma está em “alerta
máximo” para ataques terroristas no Vaticano, a pesar de não haver
até o momento nenhuma novidade a respeito de possíveis ataques na sede da
Igreja Católica, disse nesta segunda-feira (12) o chefe da divisão de operações
especiais da polícia da cidade, Diego Parente.
A declaração foi dada após a
divulgação de notícias na imprensa local de que havia risco de um atentado
terrorista no Vaticano. “Sobre isto não foi encontrada nenhuma confirmação até
agora”, disse Parente, segundo a agência de notícias italiana Ansa.
O policial disse que as
autoridades aumentaram as medidas de segurança na área judaica de Roma e ao
redor das escolas judaicas da cidade.
O Ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano,
disse nesta segunda que as autoridades italianas não encontraram nenhuma
confirmação sobre as informações de que o Vaticano seria o próximo alvo de
terroristas islâmicos, após os atentados ocorridos na França na semana passada.
“Fizemos uma checagem com as
autoridades de segurança de outros países e este não é o caso”, afirmou o
ministro.
A TV estatal israelense reportou
nesta segunda que a inteligência americana havia alertado o Vaticano sobre um
possível ataque terrorista no território. O ministro disse, entretanto, que o
nível de alerta permanece alto porque o Vaticano já era um alvo potencial.
“Infelizmente, o Estado Islâmico
mencionou o Vaticano diversas vezes. É por isso que não subestimamos nenhuma
hipótese”, disse o ministro.
Mais tarde, o Vaticano negou
reportagens publicadas na imprensa italiana de que teria recebido alertas dos
serviços de inteligência de Israel e dos Estados Unidos de que seria um
provável próximo alvo de ataque jihadista.
O porta-voz do Vaticano, padre
Federico Lombardi, disse que houve contatos normais entre os serviços de
segurança, mas negou que a Santa Sé tenha recebido informação "concreta e
específica" sobre qualquer risco.
G1
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