(Foto divulgação)
Os moradores de Atalaia do Norte,
no Alto Solimões, ainda não se recuperaram do abalo causado pelo acidente aéreo
que envolveu um helicóptero modelo esquilo AS 355N que prestava serviço à
Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e transportava cinco pessoas da comunidade
indígena de Pentiaquinho, no rio Itui, em Atalaia do Norte.
Dentre as vítimas, estavam duas
mulheres grávidas em trabalho de parto. As famílias delas, assim como a do piloto
e dos acompanhantes, estão inconformadas com o rumo das investigações da
tragédia.
Ao JV, o líder indígena Horácio
Marubo, familiar de uma das vítimas, disse que uma equipe vai ao
local do acidente, já que não foram autorizados a acompanhar o resgate dos
corpos. A comunidade indígena questiona o desfecho da situação.
”Não estou conformado com o que
está acontecendo, meus parentes estão sofrendo com a indefinição na conclusão
de identificação dos corpos”, declarou Marubo.
Outro motivo que foi dito por
Horácio é que ainda existe restos dos corpos espalhados no local do acidente.
Fato revoltante, já que não houve cuidado e respeito com as vítimas. Se isso
for confirmado, os parentes das vítimas entrarão com denúncias junto às
autoridades do Ministério Público em Tabatinga.
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