O tradicional Bar do Armando,
localizado no Centro, ganhou, na noite desta quarta-feira, 26, a placa que
reconhece o local como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Amazonas. O
bar conhecido pelos amazonenses, principalmente, pela boa música, cerveja
gelada e o sanduíche de pernil, ganhou fama internacional após se tornar um dos
points mais agitados durante a Copa do Mundo, visitado principalmente pelos
ingleses, mas que reuniu visitantes de vários países.
O projeto de lei, de autoria do
deputado estadual Bosco Saraiva e sancionado pelo governador José Melo,
contempla outros dois bares também localizados no Centro Histórico: o Caldeira
e o Jangadeiro, ambos com riquíssimas histórias das noites boêmias.
“Os poetas, os compositores, os
intelectuais, os políticos construíram a história destes três bares. O Bar do
Armando é imaterial. Eu falo do seu pensamento, da sua irreverência, da Banda
da Bica. A lei veio apenas para consolidar aquilo que o povo já tinha criado e
construído”, declarou Bosco Saraiva.
Para a família, o reconhecimento
oficial imortaliza, em definitivo, o trabalho de um homem que se tornou ícone
para uma geração.
“Ele dedicou a vida ao trabalho e
ele fez desse trabalho, também um lazer. Aqui ele construiu grandes amigos,
criou os filhos e muitas pessoas que frequentaram o bar, tinham no meu pai a
figura de um pai mesmo. O tombamento vem como um reconhecimento de todo um
trabalho dedicado à cidade de Manaus”, afirmou emocionada Cláudia Soeiro, filha
de Armando.
A primeira-dama, Goreth Garcia
Ribeiro, esteve no Bar do Armando representando o prefeito Arthur Virgílio
Neto. Como Manaus é uma das sedes das Olimpíadas 2016, a expectativa é que o
local atraia ainda mais turistas, movimentando as noites manauaras.
“O Bar do Armando vai continuar
crescendo como patrimônio da nossa cidade. Aqui se faz cultura, lazer de
qualidade, aqui se respeita os direitos humanos, se respeita o direito da
criança e do adolescente. É um bar que está no coração da cidade, que está no
nosso coração. Vida longa ao Bar do Armando. Vida longa e bela”, concluiu
Goreth Garcia Ribeiro.
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