Do Globoesporte
O silêncio, a calma e a precisão
do campeão mundial Kim Woojin são, certamente, ingredientes do sucesso coreano,
que o mantém na liderança do ranking da modalidade. Nesta sexta-feira, na prova
de ranqueamento do tiro com arco da Rio 2016, disputada na Marquês de Sapucaí,
ele bateu os recordes mundial e olímpico: fez 700 pontos - a marca anterior era
de outro sul-coreano, Dong Hyun, que fez 699 em Londres 2012.
O nível de concentração e o
corpo, mantendo rosto e braços estáticos durante os tiros, não seriam nada
familiares ao ambiente festivo do sambódromo, mas o mantiveram na liderança na
maioria das 12 séries, e total de 72 tiros. Com a primeira colocação
praticamente garantida na 11ª série, Kim Woojin foi o segundo a terminar os
seis tiros finais - terminou logo após seu compatriota, Bonchan Ku. Ele
deixou a área dos arqueiros com um tímido sorriso no rosto, sem a confirmação,
mas com a sensação de que os recordes olímpico e mundial estavam em suas mãos.
Se fosse perfeito, Woojin poderia
ter somado 720 pontos. Ele confirma a tradição de seu país na modalidade: em
2012, atletas da Coreia do Sul faturaram três das quatro medalhas de ouro em
disputa. Com o aproveitamento desta sexta, o arqueiro terá a vantagem de
enfrentar Gavin Ben Sutherland neste sábado, primeiro dia de eliminatórias. O
arqueiro do Zimbábue teve a pior pontuação do dia, com 566 pontos.
Entre os brasileiros, o melhor
arqueiro foi Marcus D'Almeida, com 658 pontos, na 34ª colocação. Bernardo
Oliveira ficou com 651 pontos, na 45ª posição, enquanto Daniel Rezende somou
639 pontos e ficou em 53º lugar.
Com os resultados, Marcus D'Almeida
enfrenta o americano Jake Kaminski, que fez 660 pontos. Bernardo Oliveira pega
o australiano Alec Potts (666 pontos), e Daniel Rezende encara Lee
Seungyun, da Coreia (676 pontos).
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