Amaturá (AM) — O prefeito
Joaquim Corado (PMDB) decretou a interdição do imóvel onde funciona a Prefeitura
Municipal de Amaturá, município localizado a 909 km (linha reta), região do
Alto Solimões. O prédio, segundo o decreto 827/2017 não oferece as mínimas
condições de funcionamento.
A interdição do prédio da
Prefeitura é o desdobramento do decreto de calamidade financeira e
administrativa baixada pelo prefeito em janeiro, das as condições de como
recebeu a administração municipal.
Apesar de ter passado por uma
suposta “reforma” na gestão anterior, o prédio está com os sistemas hidráulico
e elétrico deteriorados. Os banheiros não funcionam, sendo o que serve ao
gabinete do prefeito sequer vaso sanitário. Os demais estão interditados por
falta de água. A pequena cozinha não possui de uma simples pia. Em janeiro não
havia caixa d’água para abastecer o prédio.
Os arquivos da Prefeitura,
decretos, portarias e fichas funcionais dos servidores estão amontoados em uma
sala, apesar das constantes reivindicações no passado de melhores condições
para o arquivo.
No decreto, o prefeito Joaquim
Corado assinala que o prédio não oferece condições de conforto e higiene para
os servidores, daí justificando a interdição até que o prédio seja reformado.
As condições físicas da
Prefeitura não são diferentes dos demais órgãos da Prefeitura recebida em
janeiro por Joaquim Corado. A sede da secretaria de Obras e Urbanismo foi
transformada em depósito de cimento. Segundo o Prefeito, todas as secretarias
necessitam de reformas já que os imóveis apresentam problemas em suas
estruturas.
Com a interdição, a sede da
Prefeitura de Amaturá vai funcionar provisoriamente no antigo seminário,
localizado ao lado da Igreja de São Cristóvão.
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