Equipe da DIP de Coari cumpre mandado de prisão em nome de professor do Ensino Fundamental denunciado por pedofilia
A Polícia Civil do Amazonas, por
meio da equipe da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Coari, município
distante 363 quilômetros em linha reta de Manaus, sob o comando do delegado
titular da unidade policial, Mauro Duarte, cumpriu na manhã desta quarta-feira,
dia 1º, por volta das 11h20, na Rua Francisco Batista Neto, bairro Santa
Helena, em Coari, mandado de prisão em nome de um professor de 52 anos
denunciado por pedofilia.
De acordo com Mauro Duarte, o documento foi expedido ontem, dia 31 de janeiro,
pelo desembargador Sabino da Silva Marques, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM). “Chegamos até o infrator com o apoio
de populares, que nos repassaram informações sobre a possível localização do
professor. O homem estava na casa de um irmão dele quando nós o interceptamos”,
informou.
A autoridade policial lembrou que o professor foi preso em flagrante no dia 16
de janeiro deste ano, por estar portando um pen drive contendo 45 vídeos e
fotografias da enteada dele, uma adolescente de 15 anos, e da própria filha. Em
um dos registros o professor encosta o pênis na boca da enteada no momento em
que ela dormia. Ao descobrir o conteúdo pornográfico a mãe das vítimas procurou
a polícia para denunciar o companheiro.
“No dia 19 de janeiro ele foi
submetido à Audiência de Custódia na Comarca de Coari, ocasião em que foi
concedida ao infrator, pelo juiz Fábio Alfaia, liberdade provisória mediante
aplicação de medidas cautelares. Ontem, dia 31 de janeiro, o promotor de
Justiça Flávio Mota interpôs recurso ao TJ-AM contra a decisão que liberou o
indivíduo, sob o argumento de risco evidente para a ordem pública, sobretudo
pelo fato do infrator ser professor do Ensino Fundamental. O pedido foi
deferido e, assim que o mandado de prisão foi expedido, nós saímos em busca do
professor”, explicou o delegado.
Após os procedimentos cabíveis na delegacia de Coari, o professor será
encaminhado à unidade prisional daquele município, onde irá permanecer à
disposição da Justiça.
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