JAMBO VERDE - Situação de indigenas em Atalaia do Norte é discutida em reunião



O ano era 2012, quando um surto de diarreia e outras doenças, contagiou dezena s de indígenas que estavam acampados à beira do Rio Javari. Muitas famílias viviam dentro de canoas e flutuante. Onde consumiam a agua contaminada de coliformes fecais e peixes contaminados.
O caso foi noticia em todos os jornais, blogs e televisão. Gerando processos e responsabilizando o poder publico pelo ocorrido.
2017, em Atalaia do Norte, no Alto Solimões, a situação de famílias indígenas morando a beira do Javari continua. Na manhã desta quarta-feira (2) a Prefeitura de Atalaia do Norte, por meios das secretarias de Assistência Social, Saúde, Educação, SEMAI, além da Secretaria especial de saúde indígena (Sesai), professores indígenas e Fundação Nacional do Índio (FUNAI), se reuniram, no auditório da FUNAI, onde discutiram a situação dos indígenas que chegam a sedo do município de Atalaia do Norte.


O assunto principal tratou de famílias que descem os rios em busca dos serviços sociais do governo, como sacar os benefícios do bolsa família, aposentadorias, muitas vezes influenciados por outros familiares. A chegarem a cidade, permanecem por um logo tempo. Desde 2014, famílias passaram a fixar moradia no flutuante da Prefeitura, que foi construído para ancoragem de embarcações. O flutuante não oferece privacidade e segurança, principalmente para crianças que ali vivem.
A Funadação Nacional do Índio (FUNAI), através de seus representantes, informaram que  monitoram há muito tempo essa situação vivida pelos indígenas. Onde servidores estão sempre a serviços das famílias, que necessitam orientação.

A intenção do encontro promovido pela prefeitura de Atalaia do Norte é solucionar o problema que já está sem controle. Para a Secretaria de Assistência Social do município, Ana Clicia Rodrigues Neves. A solução para o problema seria acompanhar as famílias que chegam. Solucionando com rapidez as necessidades das famílias. “E, de imediato fazendo que retornem as Aldeias que vieram. “Não queremos que se repita a tragédia de 2012, aonde crianças foram a óbito. Precisamos tomar providencias urgente”,  disse.
A preocupação das autoridades, não está apenas na permanência à beira do rio Javari. Mas evitar que indígenas continuem a ser alvo de exploradores. Como trabalhos degradantes, exploração sexual de crianças e jovens e consumo de bebidas alcoólicas e drogas. Para a maioria dos presentes na reunião, afirmam que o tempo de permanência dosa famílias em Atalaia do Norte, pelo fato de não haver dinheiro suficiente na lotérica, que realiza o pagamento dos beneficiários.
Explicação dada pelos administradores da lotérica, afirmando que é muito perigoso o transporte de quantias grandes de dinheiro da cidade de Tabatinga para Atalaia do Norte. E que a responsabilidade do transporte, deve ser da Caixa econômica Federal, em Tabatinga.
Deizimar Freitas, vice-prefeito do município, salientou a importância das discussões, pactuando que a administração municipal, está disposição no que for necessário na melhoria da qualidade de vida dos indígenas as margens do Javari.
 A segunda parte da reunião discutiu, a formalização de um plano de trabalho onde as instituições envolvidas contribuirão na criação de ações, que contribuirão para resolver o problema que já existe há muito tempo.

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