Conmebol vai propor a Flamengo e River que final da Libertadores seja no dia 23, fora de Santiago e dentro da América do Sul
Foto: GE |
Representantes de Flamengo,
River Plate, CBF e AFA vão se reunir na tarde desta terça-feira na sede da
Conmebol, no Paraguai, com o objetivo de definir onde e quando será disputada a
final da Copa
Libertadores.
Inicialmente prevista para o dia 23 de novembro para
Santiago, a partida provavelmente vai mudar de lugar por causa dos protestos no
Chile, que já paralisaram o campeonato nacional e cancelaram eventos
internacionais e até um amistoso
da seleção chilena, que enfrentaria a Bolívia no dia 15 de novembro.
A Conmebol avalia que é quase
impossível manter a final da Libertadores em Santiago. Se o Chile não consegue
organizar um amistoso de sua própria seleção, então não tem condições de
abrigar uma partida internacional que envolve gigantes como Flamengo e River
Plate.
Além de propor a retirada da
final de Santiago, a Conmebol vai insistir em manter o jogo no dia 23 de
novembro. O entendimento é que mudar a data causaria mais danos aos campeonatos
nacionais de Brasil e Argentina, além de atrapalhar o planejamento dos clubes.
Onde jogar? Assunção é um
plano B óbvio, pela proximidade com Brasil e Argentina, pela
"experiência" de ter organizado a final da Copa Sul-Americana, no
sábado que vem, e por ter um estádio em condições de abrigar a final da
Libertadores, no caso, La Nueva Olla, do Cerro Porteño.
Mas a Conmebol não quer excluir
qualquer outra opção, desde que seja dentro da América do Sul. A confederação
recebeu ofertas de outros continentes, mas não cogita aceitá-las. Não está e
nunca esteve na mesa a possibilidade de fazer a final da Libertadores em jogos
de ida e volta.
De qualquer maneira, todas essas
decisões serão tomadas pelos clubes. Os presidentes de Flamengo e River –
respectivamente Rodolfo Landim e Rodolfo D'Onofrio – estarão na reunião, assim
como os chefes da CBF, Rogério Caboclo, e da AFA, Claudio Tapia.
A Conmebol também vai deixar
claro que pretende cumprir com o que foi acordado com os clubes no que se diz
respeito a ingressos e acomodação. Ou seja: os 12.500 ingressos que cada
clube vendeu para seus torcedores estariam garantidos, seja onde for a decisão.
Via GE
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