Amazonas tem 9 cidades com alto índice de feminicídio, mas na tríplice fronteira os casos são crescentes e preocupantes
Foto ilustrativa |
Nos últimos dois anos, a violência
contra as mulheres tem crescido vertiginosamente no Brasil nos tempos de
pandemia. No Amazonas um estudo mostra que nove municípios têm maior
crescimento na taxa de homicídios de mulheres, segundo um levantamento do Atlas
ODS Amazonas.
Segundo o Atlas ODS Amazonas foram
investigados os indicadores dos 62 municípios. Nove municípios apresentaram
tendência de crescimento na taxa de homicídios contra mulheres são: Manaus,
Coari, Eirunepé, Boca do Acre, Iranduba, Borba, Fonte Boa, Novo Aripuanã e
Tapauá.
A comparação das taxas no ano de
2000 e de 2019 também revela uma piora do indicador em algumas
regiões do estado.
Alto Solimões
Entre os nove municípios do Alto
Solimões, está Fonte Boa com crescimento de violência e morte de mulheres. Na fronteira
com a Colômbia e o Peru, Atalaia do Norte, Benjamin Constant e Tabatinga, tem
apresentado índice alto de violência contra mulheres. Benjamin Constant e
Tabatinga apresenta números crescentes de feminicídio.
Em Benjamin Constant, a servidora
pública da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) Marly Miria foi brutalmente
assassinada a facadas pelo ex-marido, em sua residência, sendo um dos casos
mais chocantes de feminicídio. Recentemente outro assassinato ocorreu na
Comunidade de Canaã, também no município de Benjamin Constant, onde o marido
matou a esposa a socos e chutes, vindo a falecer nos braços
dos pais.
Homem que matou a ex-esposa em embarcação em Tabatinga |
Em Tabatinga, outro assassinato ocorreu
a sangue frio, quando a mulher estava em uma embarcação fugindo do agressor,
que também era ex-marido. Sem nenhuma proteção a vítima, foi morta pelo ex-marido
a facadas dentro da embarcação.
Atalaia do Norte, nos últimos anos,
tem apresentado muitos casos de violência contra mulheres. Ultimamente tivemos
dois casos de violência deixando as vítimas deformadas pelos socos, chutes e
mordidas, os dois casos estão registrados no 50º DIP, arrolados a lei Maria da
Penha.
Nos três municípios, centenas de
casos de violência contra mulheres deixam de ser registrados, por conta de
retaliações, dependência financeira, principalmente os filhos.
Há 22 anos atrás, somente três
municípios apresentavam taxas elevadas de feminicídio: Presidente Figueiredo,
seguido de Anori e Apuí.
Por: Nailson Tenazor/Jambo Verde
Na verdade em Tabatinga impera a total falta de leis, pessoas são assassinadas friamente na rua, como o caso recente do cubano assassinado em plena avenida amizade, assaltos cometidos a todos os instantes, furtos a residência, latrocínio, e toda uma infinidade de crimes. Tudo praticado com a total passividade dos órgãos que deveriam zelar pela segurança publica do município. Como cobrar cumprimento da lei, em uma cidade que sequer tem controle de transito? O cara rouba tua moto, tira as placas e já anda tranquilamente com ela pelas ruas , sem ser importunado.
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