O Palácio do Planalto acaba de
anunciar os novos ministros para o próximo governo de Dilma Rousseff através de
nota aos meios de comunicação. Entre eles está o senador do Amazonas e
ex-governador do Estado, Eduardo Braga, escalado para o Ministério de Minas e
Energia (MME), como já havia sido divulgado anteriormente.
Ele substituirá o maranhense
Edison Lobão, que está no MME desde o primeiro mandato de Dilma.
Com a saída de Braga do Senado,
quem assume o mandato como primeira suplente é sua mulher, Sandra Backsman
Braga. Caso Sandra peça para sair, quem fica com o mandato é o empresário Lírio
Pasirotto, gaúcho de nascimento e paulista de empreitada. Ele é dono da
Videolar, empresa do Polo Industrial de Manaus (PIM), mas não tem residência no
Amazonas. Pasirotto é considerado um dos homens mais rico do mundo, listado
pelo ranking da revista americana Forbes, com fortuna estimada em US$ 2,5
bilhões.
Braga, que foi governador do
Amazonas de 2003 a 2010, quando se candidatou ao Senado, tentou voltar ao posto
este ano. Porém, foi derrotado pelo atual governador José Melo, seu antigo
aliado. A ida ao ministério é uma espécie de prêmio aos aliados do governo
petista.
O senador de 54 anos é formado em
engenharia elétrica pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), mas foi na
política que construiu carreira. Iniciou sua vida pública aos 21 anos,
como vereador de Manaus. Depois foi eleito deputado estadual em 1986, em
seguida deputado federal em 1990. Braga foi vice-prefeito de Manaus ao
lado de Amazonino Mendes em 1992 e assumiu a prefeitura municipal em março
de 1994, encerrando o mandato em 1996. Em 2002, com apoio de Amazonino que
estava governador, se candidatou ao governo do Amazonas, sendo eleito por dois
mandatos consecutivos, onde ficou até 2010.
Conheça os ministros
Alguns nomes são figuras novas na
Esplanada dos Ministérios, enquanto outros já fazem parte da equipe ministério
do governo petista e apenas trocaram de gabinetes.
Aldo Rebelo deixa o Ministério do
Esporte, no qual coordenou as ações do governo durante a Copa do Mundo, para
assumir a pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação. Desde o governo Lula, o
deputado assumiu a presidência da Câmara, foi ministro da Coordenação Política
e líder do governo e do PCdoB na Câmara.
Jaques Wagner, atual governador
da Bahia, será o novo ministro da Defesa no lugar de Celso Amorim. O petista
foi eleito deputado federal três vezes e ocupou cargos do primeiro escalão no
governo Lula, como o comando do Ministério do Trabalho e Emprego, antes de
Ricardo Berzoini, atual titular da pasta de Relações Institucionais. Wagner foi
eleito governador em 2006.
Na Educação, foi confirmado o nome de Cid Gomes, atual
governador do Ceará. Gomes obteve o primeiro mandato eletivo em 1990 como
deputado estadual. Seis anos depois, foi eleito prefeito de Sobral e reeleito
para mais um mandato. Em 2006 chegou ao governo do estado, eleito no primeiro
turno. O cearense foi responsável pela coordenação da campanha de Luiz Inácio
Lula da Silva para o segundo turno da eleição presidencial.
Como ministro-chefe da Secretaria
de Aviação Civil, no lugar de Moreira Franco, também PMDB, assumirá Eliseu
Padilha, ex-ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso.
Advogado por formação e empresário, Padilha foi prefeito do município gaúcho de
Tramandaí, deputado federal e coordenou deixou a campanha de Fernando Henrique
à Presidência da República.
Ainda do PMDB, o deputado Edinho
Araújo (SP) vai comandar a Secretaria Nacional de Portos no lugar de César
Borges, que está no cargo desde junho deste ano. Edinho começou a carreira
política aos 23 anos, quando disputou sua primeira eleição a prefeito. Foi três
vezes deputado estadual e duas vezes deputado federal. Em 2001, assumiu a
prefeitura de São José do Rio Preto, foi reeleito em 2008 e dois anos depois
voltou ao mandato de deputado federal.
A nova ministra da Agricultura,
senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), entrou para o ramo do agronegócio com a morte
do marido em um acidente de avião, em 1987. Nascida em Goiânia, ela é formada
em psicologia pela Universidade Católica de Goiás. Atualmente é presidente da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Também do PMDB, o paraense Helder
Barbalho assumirá o Ministério da Pesca, substituindo Eduardo Lopes. Barbalho
foi candidato, pela primeira vez ao governo do Pará, mas perdeu para Simão
Jatene, do PSDB. Segundo mais votado no pleito, o novo ministro é filho
do senador Jader Barbalho e da deputada Elcione Barbalho, ambos do PMDB. Ele
começou a carreira política há 15 anos, quando se candidatou e foi eleito o
vereador mais votado de Ananindeua. Barbalho também foi deputado estadual e,
aos 25 anos, eleito o prefeito mais jovem da história do Pará.
No Turismo, permanece o atual
ministro Vinícius Lages, que também é filiado ao PMDB e está no posto desde
março.
Para o Ministério das Cidades, o
indicado foi ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do PSD, que substituirá
Gilberto Occhi, no cargo desde março.
Também foi anunciado o nome do
futuro titular da Controladoria-Geral da União, Valdir Simão, atual
secretário-executivo da Casa Civil. O novo ministro
do Esporte será George Hilton, deputado federal pelo PRB de Minas Gerais.
Assumirá a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) a
professora Nilma Lino Gomes, integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE).
Hoje pela manhã, Dilma Rousseff
participou de uma rápida confraternização com os atuais ministros de seu
governo no Palácio da Alvorada. Dilma chegou uma hora depois do horário marcado
para o evento de confraternização. Quase 40 minutos depois de sua entrada, os
carros oficiais de ministros e parlamentares começaram a deixar o local. Os
ministros da Fazenda, Guido Mantega, que fica no cargo até 1º de janeiro, da
Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Adams, e do Desenvolvimento Agrário,
Miguel Rossetto, foram os primeiros a sair.
Em seguida, o vice-presidente Michel Temer deixou o Alvorada seguido por outros ministros, pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pelos senadores José Pimentel (PT-CE), Acir Gurgacz (PDT-TO), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e Gim Argello (PTB-DF) e pelo candidato à presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é adversário do nome do governo na disputa pela vaga, Arlindo Chinaglia (PT-SP), nas eleições marcadas para o dia 1º de fevereiro.
Em seguida, o vice-presidente Michel Temer deixou o Alvorada seguido por outros ministros, pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pelos senadores José Pimentel (PT-CE), Acir Gurgacz (PDT-TO), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e Gim Argello (PTB-DF) e pelo candidato à presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é adversário do nome do governo na disputa pela vaga, Arlindo Chinaglia (PT-SP), nas eleições marcadas para o dia 1º de fevereiro.
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