Restos mortais de vítimas da queda de helicóptero no AM permanecem no IML de Tabatinga


 Foto divulgação
Os corpos das cinco vítimas que estavam no helicóptero que desapareceu em Atalaia do Norte (AM) no último dia 29 de maio permanecem no Instituto Médico Legal (IML), que funciona anexo ao Hospital de Guarnição de Tabatinga, no interior do Estado. De acordo com a Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde, só na próxima segunda-feira hav
erá uma definição se os restos mortais serão enviados para o Distrito Federal ou se serão transferidos para Manaus.
Como estão em avançado estado de decomposição e mutilados, só um exame de DNA pode  identificar cada vítima, ideia sugerida pelo filho de uma das vítimas do acidente aéreo.

Para o IML de Tabatinga, a capital federal possui mais recursos para fazer esse trabalho, por possuir laboratórios altamente equipados para fazer a separação dos restos mortais.  
Uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII) retornou para Manaus nesta sexta-feira (5), mas também só na segunda-feira (9) eles poderão divulgar outras informações sobre o acidente. 
Além do piloto do helicóptero, Alexandre Félix Souza, estavam a bordo as grávidas Marceleia Cruz dos Santos Marubo, Luciana Guedes do Carmo, a enfermeira Luzia Fernandes Pereira e Marcelânia Souza da Silva, que era acompanhante e intérprete das gestantes.


Desaparecimento

A aeronave estava desaparecida desde o dia 29 de maio, quando fazia o transporte das grávidas da aldeia Pentiaquinho no Vale do Javari, em Atalaia do Norte, para Tabatinga (a 1.105 quilômetros de Manaus) e foi detectada, inicialmente, no final da tarde terça-feira passada pela Força Aérea Brasileira.

A confirmação ocorreu no dia seguinte. Os corpos das vítimas estavam destroçados, bem como a aeronave. O acidente ocorreu nas imediações da cabeceira do Igarapé São João, próximo da cidade de Atalaia (a 1138 quilômetros de Manaus).

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