Não há risco de termos um novo governador antes que sejam julgados todos os embargos, afirma Eduardo Braga
O assunto recorrente em Parintins
nas rodas políticas este ano é a suspensão da eleição suplementar para o
Governo do Estado. Sobre o tema, o senador Eduardo Braga foi enfático: “O povo
do Amazonas tem o direito de votar para escolher o novo governador. Precisamos
consertar tudo isso que está errado no estado e que está gerando uma enorme
crise sem precedentes para a nossa população”.
Eduardo Braga e o ex-deputado
Marcelo Ramos chegaram juntos em Parintins, neste sábado (01/07) para
prestigiarem o Festival Folclórico. Os dois visitaram uma Feira Econômica
popular e reuniram com lideranças políticas locais. Durante entrevista à
imprensa, Eduardo Braga informou que a coligação “União pelo Amazonas” deve
aguardar esta próxima semana para entrar com um agravo regimental no plantão do
Supremo Tribunal Federal (STF) buscando a revogação da liminar que suspendeu a
eleição suplementar.
“Como a eleição suplementar está
prevista para agosto e a diplomação somente em outubro, não há nenhum risco de
termos um novo governador antes que sejam julgados todos os embargos. Há tempo
suficiente para isso e essa é a nossa tese na luta por uma eleição direta com o
voto popular no Amazonas”, declarou o senador.
Ainda durante a entrevista,
Eduardo destacou que Parintins é uma cidade polo do Baixo Amazonas que precisa
da presença do Estado em todas as áreas. “O que vemos é a população sofrendo
com a falta de saúde, de segurança, educação precária e, principalmente, a
ausência de políticas públicas para a geração de emprego e renda”, observou.
Ao lembrar que já participa da
festa de Caprichoso e Garantido há 34 anos, Eduardo afirmou que nunca tinha
visto o povo de Parintins tão aflito. “Conversei com vigilantes e funcionários
do Hospital Jofre Cohen que foram desligados de seus empregos. Me preocupa que
esse quadro se repete em todo o Amazonas. Hoje 75% da população economicamente
ativa no interior do estado está sem emprego. Na capital, já são 22% da
população desempregada. Ou seja, há uma profunda crise no Amazonas”, finalizou.
Comentários
Postar um comentário