Mais de 2 milhões de eleitores do Amazonas vão às urnas para escolher governador



Manaus – Os mais de 2 milhões de eleitores do Amazonas vão às urnas hoje para eleger o novo governador e vice-governador do Estado. Os eleitores registrarão seus votos em 6.668 urnas eletrônicas em igual número de seções eleitorais, distribuídas por 1.508 locais de votação. Se houver necessidade de segundo turno na disputa, entre os dois candidatos mais votados no primeiro turno, este ocorrerá no dia 27 de agosto.
Do total do eleitorado no Estado, 1.533.848 cidadãos serão identificados por meio da impressão digital, uma vez que já fizeram o cadastramento biométrico.

A eleição acontece porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou, no dia 4 de maio deste ano, os mandatos do governador do Amazonas, José Melo (PROS), e de seu vice, José Henrique de Oliveira (SDD), por compra de votos na eleição de 2014. Na ocasião, o TSE determinou ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE) que realizasse nova eleição direta para os cargos.
Concorrem a governador do Amazonas os candidatos Eduardo Braga (PMDB) e seu vice Marcelo Ramos; Amazonino Mendes (PDT), tendo como vice o deputado estadual Bosco Saraiva (PSDB); José Ricardo Wendling (PT) e seu vice Sinésio Campos (PT); Liliane Araújo (PPS) e o seu vice cabo Lobo; Luiz Castro (Rede) e o seu vice João Victor Tayah (PSOL). Também disputam o cargo de governador Marcelo Serafim (PSB), com o vice Sirlan Cohen; Rebecca Garcia (PP), com o vice Felipe Souza (Podemos); e o vereador Wilker Barreto (PHS), que tem a vereadora Professora Jacqueline como vice.
Ministro acompanha
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, estará em Manaus, neste domingo, acompanhando todo o processo da eleição à apuração e totalização dos votos. O ministro deverá participar de entrevista coletiva a jornalistas durante o domingo.
“Estamos satisfeitos com esse trabalho. É um teste que estamos fazendo. Um experimento institucional, inclusive de aplicação de um modelo que a Justiça Eleitoral vinha valorando, que é a ideia de, em caso de cancelamento das eleições, fazer-se eleições diretas e não mais no modelo das eleições indiretas ou também no modelo do segundo lugar, que gerava tantos problemas. Uma decisão inicialmente tomada pela Justiça Eleitoral e depois referendada pelo próprio Congresso Nacional nessa minirreforma política”, disse o presidente do TSE.

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