JV ESPORTES - Em noite de recorde de público, Rexona vence São Caetano em partida emocionante na Arena Amadeu Teixeira
Manaus voltou a ser palco da
Superliga Feminina de Vôlei e diante de 5.947 pessoas, as meninas do
Rexona-Sesc (RJ) venceram o São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP) em uma partida
cheia de emoções, que resultou em vitória de 3 sets a 2, com parciais de 25
/14, 18 /25, 23 /25, 25 /18 e 15 /9. O público presente foi o maior da
temporada 2016/2017 e a capital amazonense mais uma vez mostrou seu amor pelo
esporte. O evento recebeu apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria
de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel).
Para a ponteira Gabi, a partida
apertada não era esperada. Porém, a concentração e apoio da torcida fizeram a
diferença. “Foi um jogo dificílimo. Precisamos dar os méritos para a equipe de
São Caetano, que fez uma boa partida. Nós não jogamos muito bem, fizemos um
primeiro set muito bom, mas tivemos alguns erros de recepção, erros também no
saque, que é um fundamento que nos ajuda muito para facilitar nosso bloqueio e
conseguimos reverter bem e buscar um tie-break, e a torcida de Manaus colaborou
para isso, pois muitos estavam torcendo para a gente. Agradeço a receptividade
desde o aeroporto”, disse a vencedora do troféu Viva Vôlei.
Bastante assediado no término do
jogo, o técnico Bernardinho foi "reconhecido" pelo público por suas
caras e bocas durante toda a partida. Visivelmente chateado com o rumo do
placar, o comandante da equipe carioca foi breve ao falar sobre o jogo contra o
time paulista, preferiu elogiar a Cidade. “Espero poder voltar, foi muito bom
tudo aqui e quero voltar logo mais”, resumiu.
O treinador do São Caetano também
não saiu satisfeito. Além de amargar a terceira derrota em solo baré, ele
criticou o juiz da partida. “Eu aceito o resultado, mas a partida poderia ter
sido decidida entre as atletas e não pela arbitragem. Mesmo assim, jogar em
Manaus é maravilhoso, somos sempre bem acolhidos”, destacou o técnico Haírton
Cabral.
Para o titular da Sejel, Fabricio
Lima, o público surpreendeu as expectativas e presentou as equipes. Além disso,
as mais de cinco mil pessoas quebraram o recorde de presentes na Superliga
Feminina pela temporada. “O público fez sua parte e muito bem. Veio torcer,
assistir, gritou, tratou com carinho e, com isso, ainda quebramos o recorde de
público, que era nosso também, e mais uma vez nos destacamos como cidade sede.
Só tenho a agradecer e todos os elogios que recebemos são devido ao carinho do
amazonense”, disse.
O jogo - Avassalador na Superliga,
o Rexona comandou o placar do início ao fim no primeiro set. Com jogadas
rápidas, o time carioca fechou o set sem dificuldades em 25 a 14. No segundo
set, o time paulistano voltou apostando no forte saque e no bloqueio de
Andressa e Diana, criando inúmeros contra-ataques fechando o set em 25 a 18.
No terceiro set, o São Caetano
voltou com o mesmo ritmo e logo abriu uma vantagem dois pontos, 7 a 5. A
ausência da líbero Fabí mexeu com o brilho do Rexona que demorou para se
encontrar na partida, e passou a cometer erros. Somente do décimo oitavo ponto
o time carioca empatou em 18 a 18, mas não conseguiu frear o time do ABC
Paulista que venceu o set apertado em 25 a 23.
O quarto set foi de reação para o
Rexona. A equipe voltou a ficar na frente do placar com jogadas de
contra-ataques. Na cola do rival, o São Caetano viu as bolas serem bem
defendidas pela líbero Vitória, as ponteiras Anne e Gabi, além de jogadas
desperdiçadas. Rexona fechou o set em 25 a 18.
No tie-break, a partida voltou a
ficar equilibrada e a experiência do time do técnico Bernardinho foi
fundamental para o Rexona fechar a partida no ponto de 9 a 15 e vencer por 3
sets a 2.
Comentários
Postar um comentário