"Obrigado, vocês fazem toda
a diferença", estenderam os jogadores do Vasco na entrada do time no
gramado. E, se tinha alguém para ser aplaudido, era realmente o torcedor. Os
56.334 presentes (49.559 pagantes e renda de R$1.662.405,00) na tarde de
sábado no Maracanã queriam apenas um ponto para voltar à elite. Mereciam muito
mais. Assistiram a um tenso empate por 1 a 1 com o Icasa, que acabou rebaixado
para Terceira Divisão. O retorno à Primeira Divisão está garantido. Mas o
futebol...
Foram 37 rodadas de incertezas.
Em 27 delas, a equipe esteve no G-4. O desempenho, por sua vez, não convenceu.
Assim que o árbitro encerrou a partida, vaias e gritos de "time sem
vergonha". Foi um estilo de jogo arrastado durante a campanha, com 15
empates - o recordista -, 16 vitórias e seis derrotas. A agonia durou até o
lance final e acabou apenas na penúltima partida, diferentemente de 2009,
quando subiu na 34ª colocação.
Por 19 vezes, o Vasco atuou como
mandante. Em 14, optou pelo seu estádio, São Januário. Passou uma vez pelo
Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, uma pelo Albertão, no Piauí, e uma pela
Arena Pantanal, no Mato Grosso. O Maracanã foi o palco contra o ABC e no jogo
do acesso, contra o Icasa. Mostrou-se um lugar acolhedor. Os 49.559 pagantes
neste sábado confirmaram o recorde de público da Série B.
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