Em uma comunidade indígena, às
margens do rio Apapóris, próximo a região de fronteira entre Brasil e Colômbia,
mais de 300 indígenas da etnia Maku-Yupuh foram assistidos com atendimento
médico, odontológico e demais ações sociais proporcionado por militares e seus
familiares do 3º Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de responsabilidade do
Comando de Fronteira Solimões do 8º Batalhão de Infantaria de Selva
(CFSol/8ºBIS) que integram o Comando Militar da Amazônia (CMA).
Distante 18 quilômetros do
pelotão, a comunidade indígena está integrada a Vila Bittencourt, conhecida
como aldeia São José do Apapóris, área onde o Estado e nem a população em geral
conseguem atuar. Mas, a ação do Exército Brasileiro desencadeada na última
sexta-feira (04/05) vem para fortalecer nossos valores “Braço Forte” e “Mão
Amiga”, pois enquanto muitos se preparam para o descanso da aproximação do
final de semana, um grupo de oficiais, sargentos e cabos com o apoio e a ajuda
de seus familiares seguem às áreas de pouco acesso com uma única finalidade:
dar assistência à população brasileira que necessita da presença e ações da
Força Terrestre.
Conforme o responsável pela Ação
Cívico Social, Capitão Gonçalves Castro, comandante do 3º PEF, este tipo de
procedimento tem sido sempre realizado nas cinco diferentes comunidades
existente nas áreas de responsabilidade do pelotão. “Com nossas ações, além de
estreitarmos os laços com as comunidades, também levantamos as importantes
necessidades dessas comunidades, os principais problemas e dificuldades que
estão ocorrendo na região (doenças endêmicas, informações sobre crimes
ambientais e transfronteiriços, etc), dentre outras coisas”, comentou.
Para o comandante, a aproximação
com as comunidades indígenas e ribeirinhas fortalece o sentimento de
patriotismo e cidadania nessas regiões tão carentes da assistência do Estado.
“Com a atuação do Exército Brasileiro constantemente na região, crianças,
jovens e adultos criam uma identidade de proximidade com o Exército e assim
diminuímos a aproximação de outros tipos de organismos mal intencionados na região
(traficantes, Ongs estrangeiras, etc)”, detalhou.
Assim, essa população entende que
o Exército Brasileiro está lá não só para defender a soberania nacional, mas
também para apoiá-los em suas necessidades”, reforçou.
Foram mais de 5hrs de atuação dos
militares na comunidade que consta aproximadamente de 480 moradores. Além do
atendimento médico e odontológico, foram doados medicamentos, alimentos e
roupas para os indígenas mais necessitados. Atividades recreativas, oficina de
pinturas, corte de cabelo, além da entrega de pipoca, doces e revistas do
recrutinha foram algumas das ações realizadas pelo pelotão.
Com informações de assessoria do
Comando Militar da Amazônia/Blog Boca & Noticias
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