Boi Caprichoso surpreende com ‘holograma' ao encerrar sua participação no Festival de Parintins


A alegoria trouxe realismo e magia à apresentação, enquanto o Pajé curava um enfermo


Ritual Indígena encerrou a apresentação do Boi Caprichoso (Foto: Daniel Brandão)


O Boi-Bumbá Caprichoso surpreendeu ao trazer olhos em meio à floresta do ritual indígena Yawanawá. A alegoria de Algles Ferreira projetou com ventiladores de led automatizados olhos com movimentos reais e como se surgissem ‘do nada’. Durante o ritual indígena, a cênica trouxe um enfermo a ser curado. Em meio a dor, o ritual é feito para que a cura seja completa, dando ao momento a ancestralidade e espiritualidade.

Outra grande inovação que o Caprichoso trouxe foi entregar luzes brilhantes à arquibancada especial do boi, que pulou, brilhou e vibrou, mesmo sem contar pontos avaliativos ao bumbá, que é avaliado pela arquibancada do item 19.

O Caprichoso entrou na temática de retomada e buscou toadas marcantes de anos anteriores para celebrar a si. 'Utopia Cabocla', 'Waiá-Toré', 'Sinhazinha da Fazenda' e a 'Cor do meu país' embalaram a galera azulada, que fez o bumbodromo estremecer. O subtema da noite foi 'Kaá-eté, Retomada pela Vida'.

Outro destaque foi Kãkãnemas, com a presença de seres míticos. A cunhã poranga Marciele Albuquerque surgiu trazendo representantividade indígena e com indumentária pena escamadas. O item 15, figura típica regional, chegou com representatividade dos povos originários e citando Chico Mendes, seringalista que defendia os direitos dos povos da floresta e Amazônia de pé, tendo como trilha a toada 'Trilha de Xapuri'. A item foi erguida ao topo do Bumbódromo e no alto revelou a porta estandarte Marcela Marialva, que representa o pavilhão com seu estandarte com a foto do seringalista chico mendes e na luta pela Amazônia se pé.

Em seguida, o amo Caetano Medeiros desafiou o boi contrário levando um banco azul escrito 'tri'. Ele versou que esse ano o boi será tetra. “É um penta invertido, cinco anos sem vencer”, disse ele sobre o Garantido.

A rainha do folclore, Cleise Simas, também surgiu de dentro de uma alegoria e evoluiu ao som de 'Palmares, uma invasão Caprichoso'. Em seguida, o boi-bumbá trouxe a toada de 2019, Waiá-Toré, que empolgou a galera e fez o bumbodromo tremer. Durante a apresentação o levantador, Patrick Araújo, também chamou a galera para cantar 'A cor do meu país'.

Em seguida, o tuxauas entraram ao som de 'Dança dos Tuxaus'. As alerorias com floresta, animais e encantos amazônicos. O boi-bumbá Caprichoso encerrou sua participação brincando com a galera e cantando hits como “Pode avisar” e 'Sentimento Porreta'.


Confira os registros da apresentação:

Patrick Araújo, levantador de toadas do Boi Caprichoso


Marcela Marialva, porta-estandarte do Boi Caprichoso levou homenagem à Chico Mendes


Boi-Bumbá Caprichoso durante evolução na arena


Edmundo Oran, apresentador do Boi Caprichoso

Caetano Medeiros e o Boi Caprichoso, durante a apresentação

Marciele Albuquerque durante apresentação do boi Caprichoso

Valentina Cid, sinhazinha da fazenda do Boi Caprichoso


Torcida do Boi Caprichoso durante apresentação na arena

Cleise Simas, rainha do folclore do boi Caprichoso

Erick Beltrão, Pajé do Boi Caprichoso



Por: Acritica.com

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